terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

BERTIOGA: MENOR NÃO PILOTAVA JET SKI, DIZ ADVOGADO DA FAMÍLIA

Menina atropelada por jet sky

O advogado Maurimar Bosco Chiasso, contratado pela família do adolescente de 14 anos suspeito de pilotar e atropelar com um jet ski a menina Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, na tarde de sábado (18), na areia da praia de Guaratuba, em Bertioga, litoral de São Paulo, disse em entrevista coletiva nesta segunda-feira (20) que o garoto ligou o veículo, mas não o pilotava. A criança chegou a ser socorrida pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar, mas não resistiu.
"Ele deu a partida inadvertidamente, sem conhecimento do funcionamento da máquina. Foi quando o jet ski se projetou para a praia, sem piloto. Foi a primeira e única vez que ele ligou o aparelho", afirmou Chiasso. De acordo com o relato de testemunhas, no entanto, o menino estava usando colete salva-vidas e pilotando o jet ski antes de atingir a criança. O veículo foi apreendido pela polícia e será periciado.
Segundo Chiasso, o equipamento de segurança do jet ski não funcionou, pois deveria fazê-lo rodopiar nesse caso, e não partir para a frente. "Pode ter havido um dano mecânico. Foi um fatídico acidente", destacou.
O advogado explicou que, na hora do ocorrido, os pais do adolescente estavam em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, onde a família vive, e o garoto estava sob a responsabilidade dos padrinhos, que na ocasião se encontravam em um condomínio de luxo próximo à praia. O menino estaria, portanto, sem a supervisão de um adulto.
"O jet ski pertence aos padrinhos e foi colocado na água por um funcionário", disse Chiasso. De acordo com ele, o adolescente estava com um colega, mas ainda não se sabe quem ele é. Além disso, o advogado informou que o garoto não fugiu após o acidente, mas se desesperou. A família do menino está tentando contato com os parentes da vítima, segundo Chiasso.

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